@MASTERSTHESIS{ 2018:1431457167, title = {Epilepsia e trabalho: aspectos biopsicossociais da qualidade de vida}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1583", abstract = "Epilepsia é uma condição neurológica crônica muito comum que afeta de 1 a 3% da população mundial e seu diagnóstico revela uma alta incidência de dificuldades psicossociais. A problemática do estudo surge da necessidade de observar quais os fatores biopsicossociais emergem nos processos de subjetivação das pessoas com epilepsia frente ao mercado de trabalho. Para fins de contextualizar o objeto, a pesquisa utiliza como base uma amostra dos registros de pessoas com epilepsia da 20ª Regional de Saúde, situada no município de Toledo (PR). O estudo, em nível exploratório e descritivo, adota uma abordagem de pesquisa quantitativa para a operacionalização do problema em questão. Como instrumento de pesquisa foi aplicado um formulário de coleta de dados que inclui questões relativas aos aspectos sociodemográficos e o formulário Subjective Handicap Of Epilepsy (SHE). A primeira produção da dissertação teve o intuito de problematizar as concepções relativas à epilepsia e, em especial, o discurso acadêmico sobre as relações existentes entre essa doença e a vida de trabalho. Para tal, são revisados elementos históricos e conceituais, tendo como objetivo identificar como a epilepsia foi apreendida no ocidente até ser encampada pelo saber científico. Constata-se que, declinado o discurso místico-religioso pré-moderno, a ciência médica apropria-se da epilepsia dando a ela a o status de doença orgânica, entretanto, o estigma, antes incitado por interpretações obscuras, não foi extinto. Argumentos técnicos sustentados a partir da perspectiva do risco e da segurança dos envolvidos geram prescrições limitadoras à vida laboral, leitura esta ponderada em âmbito acadêmico por discursos que visam preservar a autonomia pessoal na epilepsia. Aponta-se a necessidade de preservar a pluralidade de concepções, a fim de que o sujeito ético e o sujeito de direito possam subsistir ao sujeito-paciente, e com isso o saber técnico possa apenas gerar melhores experiências de vida e não boicote as possibilidades laborais dos acometidos. Na segunda produção cientifica o estudo objetivou avaliar os domínios da incapacidade da pessoa com epilepsia no âmbito biopsicossocial por meio do Subjetive Handicap of Epilepsy (SHE). Como resultado, indica que a consistência interna das escalas analisadas foi alta, reproduzindo os achados do instrumento original e o estudo de validação do instrumento no Brasil, observando-se a convergência nos resultados em relação aos estudos originais nos seis domínios, físico, social e pessoal, mudança, satisfação com a vida, autopercepção e trabalho e atividade. As análises desenvolvidas pelo SHE realizados nesta pesquisa apontam fatores relacionados às próprias crises, estigmas e variáveis psicossociais, como baixa autoestima, dificuldades de lidar com situações adversas e baixa efetividade no trabalho.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – FEFF} }