@PHDTHESIS{ 2018:1417064120, title = {Caracterização fenotípica de isolados de Pyrenophora tritici-repentis e reação de genótipos de trigo para mancha-amarela-da-folha}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1551", abstract = "A doença mancha-amarela-da-folha (MAF), cujo agente causal é Pyrenophora tritici-repentis (Ptr), é uma das doenças foliares mais importantes da cultura do trigo, por causar perdas e danos em diferentes regiões tritícolas do mundo. Tendo em vista que há escassez de informação sobre a estrutura de raças do Brasil e sobre fontes de resistência em genótipos brasileiros, este trabalho caracterizou fenotipicamente e genotipicamente isolados de Ptr e assim, descreveu genótipos de trigo com resistência as raças brasileiras de Ptr e às toxinas seletivas ao hospedeiro Ptr ToxA e Ptr ToxB. Os resultados foram apresentados e discutidos separadamente neste documento, em dois capítulos. Capítulo 1: Caracterização fenotípica e genotípica de raças de Pyrenophora tritici-repentis no Brasil. Isolados oriundos de folhas e sementes de trigo em diferentes regiões tritícolas do país foram inoculados sobre o conjunto diferencial de genótipos de trigo, incluindo Glenlea, 6B662, 6B365, Salamouni, ND-495 e BR 34. Os sintomas produzidos nas folhas foram observados e classificados em necrose, clorose ou resposta de resistência, e assim as raças foram designadas pela caracterização fenotípica. Em relação a caracterização genotípica, esta foi realizada pela amplificação dos genes responsáveis pela produção das toxinas seletivas ao hospedeiro Ptr ToxA e Ptr ToxB por Polymerase Chain Reaction. A caracterização fenotípica indica a raça 2 de Ptr como predominante no Brasil, seguido pela raça 1, e a caracterização genotípica confirma a presença do gene ToxA e ausência de ToxB por isolados brasileiros, corroborando com a caracterização fenotípica deste estudo. Capítulo 2: Resistência a Pyrenophora tritici-repentis em trigo comum. Foram avaliados 38 genótipos de trigo para os componentes de resistência: eficiência relativa de infecção, número final de lesões, comprimento final de lesão, expansão da lesão e tipo de lesão. Todos os componentes foram avaliados com inoculações das raças 1 e 2 de Ptr. Além disso, os genótipos foram avaliados para sensibilidade às toxinas Ptr ToxA e Ptr ToxB pela técnica de infiltração em folhas com seringa sem agulha. Os experimentos foram realizados em casa-de-vegetação e câmaras de crescimento. Testes estatísticos não paramétricos foram realizados para comparar cultivares entre raças, cultivares dentro das raças e para comparar a infiltração de toxinas com os componentes de resistência, utilizando em todos os testes o valor-p<0,050. Genótipos com resistência às raças 1 e 2 de Ptr foram observados, bem como o predomínio de genótipos insensíveis a Ptr ToxA e Ptr ToxB. FPS Virtude, BRS Parrudo, LG Cromo, Quartzo e TBIO Sossego são genótipos brasileiros adaptados estatisticamente superiores aos demais para resistência genética a MAF, e podem ser usados estrategicamente em estudos de resistência, em programas de melhoramento genético de trigo e, em lavouras com previsão de condições ambientais e histórico favorável à doença.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }