@MASTERSTHESIS{ 2018:2067052473, title = {Estabilização e solidificação de Cromo (VI) por biocimentação}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1520", abstract = "A maioria das técnicas de melhoramento de solo que são utilizadas no mundo envolve a adição de energia mecânica e/ou materiais sintéticos, sendo que ambos têm substancial custos de energia associados à sua produção. No entanto, a técnica de biocimentação vem como intuito de melhorar as propriedades mecânicas do solo de forma sustentável. A biocimentação é a formação de material particulado por entre as partículas do solo através do metabolismo de microrganismos presentes. Os inúmeros processos microbiológicos têm o potencial para modificar o comportamento do solo. Muitas bactérias como as espécies: Bacillus, Sporosarcina, Sporolactobacillus e Clostridium possuem potencial de cimentação biológica. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi realizar a precipitação de Carbonato de Cálcio induzida por microrganismos ou biocimentação para a estabilização e solidificação de cromo hexavalente (Cr(VI)) em um solo arenoso. Foram realizados ensaios de teste de atividade urease, ensaio de biocimentação, análise de solo e lixiviado, além de MEV. Os ensaios foram realizados no laboratório de geotecnia ambiental da Universidade de Passo Fundo. Na primeira fase da dissertação, no ensaio de teste de atividade urease não autoclavado foi possível observar a adaptação dos microrganismos nativos do solo às soluções nutrientes adicionadas ao meio. Além disso, no ensaio autoclavado da urease foi possível observar que a atividade pode ser medida na ausência de microrganismos, sendo considerada química. O tempo zero em ambos os ensaios apresentou resultados semelhantes, assim, foi possível calcular a real atividade realizada por microrganismos no ensaio. Foi possível observar também que a solução nutriente C se destacou com maior atividade urease no ensaio não autoclavado com pico de atividade no tempo 10 dias, sendo a utilizada no teste de biocimentação para encapsulamento de cromo hexavalente em solo arenoso, com dois intervalos de alimentação, 2 dias como utilizado em bibliografia e 7 dias, aproximando ao pico de urease encontrado na primeira fase da dissertação. Ao final do ensaio de biocimentação na segunda fase, pode-se observar através da análise realizada no lixiviado coletado que a capacidade de retenção de contaminante é maior pelos corpos de prova alimentados com meio nutriente, aproximadamente 30%, enquanto os corpos de prova alimentados com água apresentaram retenção do contaminante mais baixa, aproximadamente 10%, depois disso com os resultados da análise do solo foi possível observar que houve biocimentação, no entanto, uma baixa concentração ficou retida no biocimento, assim afirmando que em caso de aplicação em campo, a biocimentação pode não ser efetiva, pois nesse estudo aproximadamente 70% do contaminante inserido na moldagem foi lixiviado. Concluiu-se com esse estudo que a biocimentação para solos arenosos não é eficiente com alimentação por percolação, pois o risco de espalhar a pluma de contaminação é alto, reduzindo a eficiência da técnica.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental}, note = {Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEAR} }