@MASTERSTHESIS{ 2018:1719144141, title = {Produção de biossurfactantes bacterianos em solos utilizando bioaumentação e bioestimulação}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1514", abstract = "Apesar dos constantes progressos sobre o entendimento dos mecanismos referentes aos efeitos dos biossurfactantes em processos de biorremediação de resíduos oleosos, há uma lacuna na literatura no que tange à mensuração da produção in situ destes compostos. Sabe-se da influência positiva dos biossurfactantes, mas também há casos em que nenhum efeito ou efeitos negativos foram observados. Portanto, é necessário ampliar os estudos em locais contaminados com relação ao comportamento microbiano autóctone quando realizada a bioaumentação e bioestimulação para produção de biossurfactantes, bem como a mensuração desta produção no solo, e a sua atuação na biodegradação do contaminante. Este estudo teve como objetivo estimular e mensurar a produção de biossurfactantes in situ durante a biorremediação de óleo diesel em solo argiloso através da bioaumentação e da bioestimulação. Inicialmente, produziu-se surfactina através de fermentação submersa utilizando a bactéria Bacillus methylotrophicus e soro de leite como meio de cultivo, para padronizar as metodologias de mensuração de biossurfactantes em meio aquoso. O biossurfactante produzido foi adicionado em solo e realizados estudos de padronização de metodologia de extração do biocomposto do solo e a sua mensuração. Em uma segunda etapa, estudou-se a influência da adição de surfactina parcialmente purificada dos meios de fermentação, sobre o crescimento de microrganismos em tubos e sobre a liberação de CO2 dos microrganismos autóctones do solo. Na terceira fase do estudo, realizou-se a biorremediação em solo contaminado com 20% de óleo diesel, utilizando como estratégias para estimular a produção in situ de biossurfactantes, a bioaumentação e bioestimulação. A biorremediação foi realizada por 60 dias sendo avaliadas as respostas da taxa de remoção do contaminante, a avaliação da degradação e da produção de biossurfactantes in situ através de espectros de infravermelho, além da mensuração dos biossurfactantes in situ em função da redução da tensão superficial. Foram produzidos biossurfactantes na quantidade de interesse, utilizados para a elaboração das curvas padrão pela tensão superficial e método de Biureto para avaliar a produção de biossurfactantes in situ. Foi possível realizar a curva padrão de Biureto para determinação de surfactina, no entanto, quando esta foi adicionada ao solo e realizada a extração, o método não apresentou sensibilidade para a recuperação do biocomposto no solo, pois a análise sofreu interferências de outros compostos extraídos do solo. O biossurfactante não apresentou efeito antimicrobiano quando utilizado nos testes de determinação da concentração inibitória mínima e na avaliação da liberação de CO2 em solo. No ensaio de influência da adição de surfactina em solo, verificou-se que além desta não apresentar ação antimicrobiana, atuou como bioestimulante no solo, aumentando a liberação de CO2 de 9,78 para 216,29 mg C-CO2/kg de solo na adição de 4000 mg/kg de surfactina após 35 dias de experimento. No ensaio de biorremediação de óleo diesel, o tratamento bioestimulado apresentou 60,48% de biodegradação ao final de 60 dias de experimento. Entretanto, os tratamentos com bioaumentação e bioestimulação não apresentaram redução significativa do contaminante quando comparados a atenuação natural. Não foi possível avaliar a biodegradação do óleo diesel e a produção in situ de biossurfactantes através de espectros de infravermelho. Desta forma, a estimulação in situ da produção de surfactina a partir das relações utilizadas na fermentação submersa, não é apropriada para uma concentração de 20% de óleo diesel em solo argiloso, visto que uma alta taxa de contaminante ficou adsorvido no solo, superestimando o efeito da biodegradação.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental}, note = {Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEAR} }