@PHDTHESIS{ 2018:1940766219, title = {Ferrugem-asiática da soja: interações entre cultivares e volumes de calda no controle da doença e sensibilidade de Phakopsora pachyrhizi a fungicidas}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1474", abstract = "Desde a constatação da ferrugem-asiática da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, no Brasil, a aplicação de fungicidas em órgãos aéreos de plantas é a estratégia mais utilizada no manejo e controle da doença. Entretanto, uma redução na eficácia de controle pelos fungicidas utilizados tem sido observada nas últimas safras. Portanto, esse trabalho objetivou comparar o controle da doença em função do volume da calda fungicida e da ponta de pulverização, bem como, a sensibilidade de P. pachyrhizi aos fungicidas mais utilizados. Em ensaio conduzido no campo experimental da FAMV/UPF nas safras 2015/2016 e 2016/2017, em delineamento inteiramente casualizado com seis repetições, seis cultivares de soja (três de hábito de crescimento indeterminado e três de hábito determinado) foram submetidas aos tratamentos: aplicações fungicidas com volume de calda de 50 L/ha com pontas de pulverização de jatocônico vazio, aplicações com volume de calda fungicida de 120 L/ha com pontas de jato-plano simples e plantas sem aplicação (testemunhas). A severidade da ferrugem foi avaliada periodicamente até o final da maturação fisiológica, obtendo-se a evolução da epidemia e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Ainda para as cultivares de hábito indeterminado, na safra 2015/2016, adicionou-se um marcador fluorescente na calda fungicida na terceira aplicação para a determinação da deposição e percentual da cobertura foliolar nas porções superior, média e inferior do dossel das plantas. No final do ciclo, as parcelas foram colhidas para a avaliação do peso de mil sementes e rendimento de grãos. Na safra 2015/2016, a aplicação com volume de calda de 120 L/ha proporciona maior cobertura nos dosséis superior e médio das plantas, superando o controle da doença em 18,6% em relação à aplicação com volume de 50 L/ha. Porém, não há diferenças nos níveis de depósito da calda nas três porções do dossel das plantas. Na safra 2016/2017, há diferença significativa no rendimento de grãos para duas das seis cultivares submetidas à aplicações de fungicidas com diferentes volumes de calda. Em outro ensaio, conduzido no Laboratório de Fitopatologia da FAMV/UPF, avaliou-se a fungitoxicidade de três fungicidas em mistura a 14 isolados de P. pachyrhizi de regiões brasileiras produtoras de soja, através da determinação da concentração inibitória (CI50) in vitro. Para o isolado de Passo Fundo - RS, foi determinada a CI50 dos ingredientes ativos isolados presentes nas misturas. O fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir apresenta-se altamente fungitóxico para nove dos 14 isolados utilizados. Ambas as misturas triplas bixafem + protioconazol + trifloxistrobina e epoxiconazol + fluxapiroxade + piraclostrobina são altamente fungitóxicas a 12 dos 14 isolados. Os fungicidas azoxistrobina, epoxiconazol, piraclostrobina e trifloxistrobina e as misturas piraclostrobina + fluxapiroxade e protioconazol + trifloxistrobina, apresentam redução da CI50 para o isolado de Passo Fundo, em relação a trabalhos anteriores. Há alterações, tanto na sensibilidade entre isolados aos ingredientes ativos testados, quanto em relação a valores da CI50 obtidos em trabalhos anteriores.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }