@MASTERSTHESIS{ 2018:279026250, title = {Nanobiorremediação de solo contaminado com pentaclorofenol}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1463", abstract = "A nanobiorremediação é uma técnica para remediação de solo que incorpora duas tecnologias a fim de degradar contaminantes: a nanorremediação, através de nanopartículas de ferro de valência zero (nFeZ) e a biorremediação, através do metabolismo microbiano. O uso de nFeZ tem se mostrado um método eficiente para degradar compostos organoclorados, que ainda favorece a ação de microrganismos do solo, viabilizando a biorremediação como método de remoção do teor residual do contaminante do solo. Desta forma, a nanorremediação pode ser empregada visando a diminuição das concentrações iniciais de Pentaclorofenol (PCF) a fim de viabilizar a degradação de teores residuais pelas bactérias presentes no solo, de forma mais eficiente, sustentável e rentável. Objetivou-se estudar o processo de nanobiorremediação em solo residual de basalto contaminado com pentaclorofenol. O PCF é um pesticida organoclorado, considerado contaminante de solo e água em função do seu caráter tóxico e carcinogênico. Para isso, determinou-se os teores máximos toleráveis de PCF e nFeZ pela microbiota do solo através do método de respirometria. Para o nFeZ nenhuma das concentrações testadas teve efeito tóxico a microbiota. Contudo, para o PCF, as concentrações de 3, 10, 20, 50 e 150 mg/kg tiveram um valor de acúmulo de CO2 menor do que o controle, pontuando, ainda que em diferentes níveis, efeitos adversos aos microrganismos. Neste caso, concentrações acima de 20 mg/kg representaram uma queda de mais de 50% na produção total de CO2 relativa ao controle, gerando ambiente desfavorável para a atividade microbiana. Ainda, estudou-se variáveis que influenciam a recuperação do PCF do solo e sua quantificação, como equipamentos, solventes e método analítico. Constatou-se que o procedimento de agitação da mistura de solo contaminado com metanol e posterior análise em espectrofotômetro com comprimento de onda de 230nm forneceram os melhores valores de eficiência de recuperação. O ensaio de nanorremediação avaliou o teor necessário de nFeZ para degradação do PCF a níveis toleráveis pelos microrganismos para o ensaio final de nanobiorremediação. Tal concentração foi de 40 g/kg e permitiu se chegar a concentração de PCF de 8 mg/kg a partir do teor inicial de 20 mg/kg. No ensaio de nanobiorremediação, avaliou-se a degradação do PCF e a produção de CO2 de amostras de solo autoclavadas e não autoclavadas, a fim de diferenciar se a degradação foi realizada pelos microrganismos ou pelo nFeZ. Em ambos os casos ocorreu uma degradação de cerca de 40% do PCF nas primeiras 24 horas, e se aproximou de 100% após 60 dias de ensaio. De acordo com o ensaio de respirometria, foi possível notar que ocorreu aumento da atividade microbiana após a degradação do teor inicial do PCF pelo nanoferro, sinalizando potencial para biodegradação do teor restante do contaminante. A análise estatística dos dados demonstrou que no tempo analisado neste estudo não ocorreu a biorremediação do PCF, contudo, houve degradação de cerca de 95% do contaminante, evidenciando que as concentrações e procedimentos utilizados foram satisfatórios para a descontaminação do solo.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental}, note = {Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEAR} }