@MASTERSTHESIS{ 2015:1446793605, title = {Dinâmica de formação de biofilmes por Salmonella Enteritidis sob diferentes temperaturas e o efeito de tratamentos para a remoção}, year = {2015}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1442", abstract = "A Salmonella Enteritidis vem se destacando como o sorotipo mais comum nos seres humanos em âmbito mundial, sendo o principal causador de surtos de doenças transmitidas por alimentos. A Salmonella spp. pode aderir e formar biofilmes em superfícies inertes de processamento de alimentos que, uma vez formados, agem como pontos de contaminação constante. Microrganismos na forma séssil resistem significativamente mais aos agentes empregados nos procedimentos de higienização, que consistem no uso de água quente, detergentes e sanificantes, visando reduzir os microrganismos até níveis seguros e obter um produto de boa qualidade higiênico-sanitária. Com base na relevância destes temas, esta dissertação foi elaborada com dois artigos científicos. No Capitulo 1 foram comparados dois métodos laboratoriais para remover biofilmes de Salmonella spp., cultivadas in vitro em superfície de aço inoxidável proveniente de indústria de alimentos. Utilizaram-se, na etapa de remoção, o turbilhonamento com vórtex por 2 min, e o método de sonicação por 10 min (banho de ultrassom, com frequência de 40 kHz e potência de 81 W). Apesar de não encontrarmos diferença estatística entre os métodos, o uso do ultrassom foi escolhido como padrão para a desadesão devido à facilidade de uso e às propriedades hidrodinâmicas que desestabilizam a estrutura do biofilme. No Capitulo 2 avaliou-se a capacidade da SE formar biofilme em diferentes superfícies e processos de higienização. Nos procedimentos de higienização os cupons permaneceram por 3 minutos imersos em água estéril aquecida a 45ºC e a 85ºC, e nas soluções de ácido peracético 0,5% e amônia quaternária 1%, por 5 minutos. A aderência bacteriana indicou que ambas as SE aderiram ao polietileno, poliuretano e no aço inoxidável. Entre as temperaturas de exposição, a SE 84 e a SE 106 aderiram sob todas as temperaturas de exposição, 3°C, 9°C, 25°C, 36°C e 42°C, aumentando a adesão conforme subia a temperatura, mas sem diferença estatística. O ácido peracético e a água a 85ºC tiveram ação semelhante na remoção do biofilme. Já a água a 45ºC não foi eficaz, ficando próximo do controle. O outro sanitizante testado, a amônia quaternária, removeu o biofilme, mas com menor eficácia comparado ao ácido peracético. De maneira geral, os resultados demonstraram que esses materiais, utilizados na indústria de alimentos, propiciaram a aderência das SE nas diferentes condições ambientais. Enfatiza-se a formação de biofilmes em temperaturas de refrigeração, principalmente a 3°C, até então não descrita como possível para crescimento de Salmonella spp. nestas superfícies. Nossos resultados são, portanto, importantes para o desenvolvimento de estratégias de controle de biofilmes de Salmonella e pode auxiliar a indústria avícola a ter um maior conhecimento das reais condições dos abatedouros, levando a um aprimoramento das condições higiênicas destes estabelecimentos", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }