@MASTERSTHESIS{ 2018:1612153940, title = {Ação antifúngica do estrato de Physalis peruviana Linnaeus frente ao fungo Botrytis cinerea}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1377", abstract = "A composição química do morango (Fragaria x ananassa Duch) contribui para o desenvolvimento de fungos, em especial, o Botrytis cinerea, principal fitopatógeno relacionado à cultura. Este é responsável por causar o mofo cinzento, principal doença fúngica que acomete os frutos, principalmente no período pós-colheita. A severidade da doença se deve à capacidade do Botrytis cinerea de permanecer nos frutos durante todo o período de maturação, vindo a se manifestar somente no período pós-colheita, o que resulta em consideráveis perdas econômicas para o setor produtivo e comercial. O controle do fungo é realizado majoritariamente por fungicidas sintéticos, indicados para aplicação a partir do início da floração até o período de pré-colheita dos frutos. Métodos alternativos de controle têm sido utilizados a fim de reduzir a incidência da doença, contudo características próprias do Botrytis cinerea o tornam altamente resistente. Estes fatores, somados aos elevados teores de resíduos de fungicidas nos frutos, e a busca pelo desenvolvimento de alimentos saudáveis, tem intensificado as pesquisas a fim de identificarem novos métodos de controle do Botrytis cinerea. Extratos obtidos de plantas tem despertado o interesse científico por conterem substâncias responsáveis por conferirem proteção às mesmas. Esta ação se deve à presença de metabólitos secundários capazes de exercerem ação antimicrobiana frente a uma gama de microrganismos. A presença de ácidos fenólicos e flavonoides nas diferentes partes dos frutos de Physalis peruviana conferem à espécie capacidade de atuar como um agente antimicrobiano natural. Avaliar a ação preventiva do extrato de Physalis peruviana sobre o fungo Botrytis cinerea, aplicado através de suspensão de conídios na concentração de 105 conídios por mL de suspensão, em morangos da variedade Albion, foi o objetivo geral deste projeto de dissertação. A aplicação do extrato de forma preventiva frente ao fungo demonstrou melhor ação antifúngica quando aplicado em morangos verdes armazenados a 25 °C. A composição química dos morangos possivelmente interfere na intensidade da ação exercida pelo extrato. Os compostos fenólicos, ácido clorogênico (148,8 ¿g mL-1), ácido cafeico (14,42 ¿g mL-1), ácido ferúlico (2,44 ¿g mL-1) e quercetina (190 ¿g mL-1), identificados no extrato exercem ação antifúngica sobre o fungo Botrytis cinerea e esta, possivelmente se deve a ação sinérgica dos três compostos. Physalis peruviana representa uma alternativa para controle preventivo de mofo cinzento em morangos da variedade Albion.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }