@MASTERSTHESIS{ 2017:21076968, title = {Presença de peróxidos em rações e a ocorrência de miopatias em frangos de corte}, year = {2017}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1351", abstract = "As rações fornecidas aos frangos de corte possuem óleo e gordura com uma elevada quantidade de ácidos graxos insaturados. Estes são susceptíveis às reações de oxidação influenciadas por diversos fatores como composição e proporção dos ácidos graxos, concentração de oxigênio, umidade, calor, luz, presença de metais e lipoxigenase. Nesta pesquisa, o cloreto férrico foi o produto químico selecionado para causar uma peroxidação controlada na ração das aves e, consequentemente, causar a degradação do selênio, vitaminas lipossolúveis como K e E, além de aminoácidos e lipídios. A degradação desses componentes seria responsável pelo desenvolvimento de distúrbios hemorrágicos, distrofias musculares, necroses e fibroses associados com miopatias do frango de corte de origem idiopática, como a Miopatia Peitoral Profunda, Estrias Brancas (White Striping), Peito Madeira (Wooden Breast) e Miopatia Dorsal Cranial. Para avaliar esta hipótese foram realizados dois experimentos, totalizando 480 pintos de corte machos da linhagem Cobb Slow, divididos em quatro repetições. As aves foram colocadas em 16 boxes com 15 aves cada, divididos em quatro grupos experimentais em um aviário localizado no município de Passo Fundo - RS, onde a ração convencional de frango de corte foi adicionada de cloreto férrico com finalidade de desenvolver uma peroxidação controlada. O primeiro experimento teve os seguintes tratamentos: Grupo 1: sem adição de cloreto férrico; Grupo 2: 1 mL de cloreto férrico por 1 Kg de ração; Grupo 3: 4 mL/1Kg e Grupo 4: com, 8 mL/1Kg. No segundo experimento foram utilizadas as seguintes concentrações: Grupo 1: sem acréscimo de cloreto férrico; Grupo 2: 4 mL de cloreto férrico/Kg/ração; Grupo 3: 8 mL CF/Kg/ração e Grupo 4: 12 mL CF/Kg/ração. Com 42 e 49 dias de idade, respectivamente, as aves foram abatidas em frigorífico sob Inspeção Federal e avaliada a ocorrência destas miopatias. No primeiro experimento, dos 240 animais abatidos, 180 foram inspecionados e 89 (49,4%) apresentaram miopatias. Dentre o grupo de 89 carcaças acometidas, 61 (68,53%) eram WS, 9 (10,11%) WB, 18 (20,22%) apresentaram ambas as lesões em uma mesma carcaça e apenas uma (1,12%) apresentou WS, WB e MPP simultaneamente. Já 91 (50,55%) das carcaças avaliadas não apresentaram miopatias. No segundo experimento foram inspecionadas 214 carcaças, onde identificou-se miopatias em 137 (64%), sendo 16 (7,47%) WB, 26 (12,14%) WS, 95 (44,39%) apresentaram as duas lesões e 77 (35,98%) sem miopatias. A ração consumida com elevado índice de peróxidos pelos frangos de corte causou uma maior ocorrência de WB e WS, mas este não é um fator isolado para as miopatias, sendo que variáveis como genética e ambiente também favorecem o desencadeamento dessa complexa patologia. Já as miopatias MPP e MDC não apresentaram relação com o consumo de ração oxidada.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }