@MASTERSTHESIS{ 2016:1499167089, title = {Dinâmica de formação de biofilmes por Salmonella Enteritidis de surtos de doenças transmitidas por alimentos}, year = {2016}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1344", abstract = "A Salmonella Enteritidis (SE) é capaz de formar biofilmes e permanecer no ambiente de processamento, havendo maior chance de transmissão aos alimentos processados, representando grandes riscos à segurança alimentar, podendo levar a surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA), sendo de extrema relevância para a saúde pública. A indústria alimentícia possui diversos materiais que compõem as superfícies dos equipamentos de processamento de alimentos. Por mais que se realizem os procedimentos de higienização rotineiros, existe possibilidade de agregação de matéria orgânica e maior probabilidade de adesão de microrganismos patogênicos nestas superfícies, reconhecidas fontes de contaminação microbiana, além do aumento da resistência aos sanitizantes, característica preocupante dos biofilmes microbianos. Dessa forma, avaliou-se a capacidade da SE formar biofilme em diferentes superfícies, mimetizando procedimentos de higiene pré-operacional e operacional para removê-los das superfícies de contato com alimentos. Para tanto, superfícies de poliuretano, polietileno e aço inoxidável, comumente utilizadas em abatedouro, foram utilizadas como corpos de prova, imersas em culturas de Salmonella Enteritidis e incubadas a 3±1ºC, 9±1ºC, 25±1ºC, 36±1ºC e 42±1ºC. Os tempos de incubação foram de 0, 4, 8, 12 e 24 horas, simulando os períodos para higiene operacional e pré-operacional em abatedouros de aves. Foram realizados testes com o uso de água estéril aquecida a 45°C e a 85°C, nas quais os corpos de prova permaneceram imersos por 3 minutos, e em soluções com os sanitizantes ácido peracético 0,5% e amônia quaternária 1%, nos quais os corpos de prova permaneceram imersos por 5 minutos, simulando a higiene operacional e pré-operacional utilizada em abatedouros avícolas. A aderência bacteriana indicou que ambas as SE aderiram no aço inoxidável, no polietileno e no poliuretano. A SE 24 e a SE 69 aderiram sob todas as temperaturas de exposição, 3°C, 9°C, 25°C, 36°C e 42°C, aumentando a adesão conforme aumentava a temperatura. Não houve diferença estatística na formação dos biofilmes após 4, 8, 12 e 24 horas de incubação em cada amostra. O ácido peracético revelou-se o melhor tratamento na remoção dos biofilmes. A amônia quaternária e a água a 85ºC removeram o biofilme, mas com menor eficácia comparando com o ácido peracético. De maneira geral, os resultados demonstraram que esses materiais, utilizados na indústria de alimentos, propiciaram a aderência das SE nas diferentes condições ambientais. Enfatiza-se a formação de biofilmes em temperaturas de refrigeração, principalmente a 3°C, descrita primeiramente por nosso grupo de pesquisa como possível para crescimento de Salmonella Enteritidis nestas superfícies. Nossos resultados são importantes para o desenvolvimento de estratégias de controle de biofilmes de Salmonella Enteritidis e pode auxiliar a indústria avícola a ter um maior conhecimento das reais condições dos abatedouros, levando a um aprimoramento das condições higiênicas destes estabelecimentos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }