@MASTERSTHESIS{ 2016:846199258, title = {Estado nutricional e perfil clínico laboratorial de pacientes em tratamento hemodialítico}, year = {2016}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1340", abstract = "Introdução: A doença renal crônica constitui-se como um problema de saúde pública, devido às altas taxas de morbimortalidade. Dessa forma, caracterizar o perfil nutricional desses pacientes permite diagnosticar precocemente possíveis riscos nutricionais. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes em hemodiálise. Material e Método: Estudo transversal, realizado em uma clínica de Hemodiálise (HD), no período de fevereiro a abril de 2016. Foram incluídos pacientes com 18 anos ou mais, em HD por no mínimo três meses, capazes de responder a avaliação, que puderam realizar teste de Bioimpedância (BIA) e que consentiram em participar. O estado nutricional foi determinado pelo Índice de Massa Corporal (IMC). A força de Preensão Palmar (FPP) foi mensurada por dinamômetro e a Espessura do Músculo Adutor do Polegar (EMAP) por adipômetro, ingestão alimentar foi analisada por meio de Recordatório Alimentar de 24h em dias com e sem HD e em dia de final de semana. Foi realizada Avaliação Subjetiva Global (ASG) adaptada para pacientes renais. Foram analisados dados bioquímicos de ureia, creatinina, kt/v, hemoglobina, hematócrito, transferrina, ferritina, ferro, potássio, cálcio, fósforo, PTH, TGP, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, glicemia e triglicerídeo coletados do prontuário dos pacientes. Resultados: Dos 33 pacientes, 66,7% eram do sexo masculino, com média de idade de 57,6 ± 14,2 anos. O tempo de HD variou de 4 a 90 meses. Segundo o IMC a eutrofia foi prevalente (54,5%), seguido de excesso de peso (24,2%), algum grau de obesidade (15,2%) e baixo peso (6,1%), 15,2% dos pacientes se encaixam nos critérios de diagnóstico de síndrome metabólica. Já a EMAP mostrou importante perda muscular sendo depleção severa (66,7%), depleção moderada (24,2), depleção leve (3,0%). A FPP classificou 72,7% dos pacientes como desnutridos. A Gordura Corporal (GC), obtida por meio da BIA, mostrou-se alta em 57,6%, adequada em 39,4% e baixa em 3% dos pacientes. A Avaliação Subjetiva Global adaptada para HD classificou 87,9% dos pacientes como desnutrição leve e 3% como desnutrição moderada. Segundo Recordatório Alimentar de 24 horas, o total calórico teve como média 1493 ± 530 Kcal, divididas em 17,3% de proteína, 56,2% de carboidrato e 25,1% de lipídios. A média proteica foi de 0,88 ± 0,4 g/kg, não houve diferença estatisticamente significativa na ingestão entre os diferentes dias analisados. Em relação à diurese, dos 81,8% dos pacientes que a apresentam, a mediana foi 500ml |300; 1000| com correlação estatisticamente significativa (p = 0,009) com tempo de HD. Houve correlação estatisticamente significativa entre IMC e creatinina (p=0,55), ureia pré HD (p=0,02) e proteína (0,011). Tempo de HD correlacionou-se de forma estatisticamente significativa com o volume de diurese Vanessa Maria Bertoni 9 (p=0,009), ureia pós HD (p=0,005), hematócrito (0,048). Conclusão: O estudo permitiu conhecer o perfil sócio demográfico dos pacientes, visualizar alterações bioquímicas e nutricionais, ingestão alimentar abaixo do recomendado e diferentes classificações do estado nutricional dependendo do método utilizado. Assim, torna-se importante uma avaliação ampla, envolvendo dados bioquímicos já que apresentam-se mais sensíveis que outros métodos, e com isso, um melhor acompanhamento e planejamento nutricionais evitando maiores complicações ao paciente..", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – FEFF} }