@MASTERSTHESIS{ 2017:1915999840, title = {Avaliação de sintomas de ansiedade e de depressão em pacientes hospitalizados no pós-intervenção coronária percutânea}, year = {2017}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1322", abstract = "As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de incapacidade e morte. Uma das formas de tratamento para elas é a intervenção coronária percutânea (ICP). O presente estudo tem como objetivo avaliar os sintomas de ansiedade e depressivos em pacientes adultos e idosos hospitalizados pós-ICP. Além disso, buscou-se identificar o perfil sociodemográfico dos pacientes adultos e idosos hospitalizados pós-ICP; avaliar os fatores de risco cardiovascular com sintomas de ansiedade e depressivos em pacientes adultos e idosos hospitalizados pós- ICP. Trata-se de um estudo transversal realizado com 266 pacientes, homens e mulheres, que realizaram ICP num hospital de referência no sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu de forma individual no período em que o paciente esteve hospitalizado. Como instrumentos, foram utilizados um questionário; o Inventário de Depressão de Beck - Segunda Edição (BDI-II) e o Inventário de Ansiedade Beck (BAI). Para análise dos dados, foram aplicados o teste de qui-quadrado, ANOVA e correlação linear para analisar os dados coletados. O nível de significância utilizado foi p 0,05. Quanto ao perfil sociodemográfico, os resultados mostraram que a média de idade foi de 64,5 anos (DP = 8,9 anos), sendo a maioria dos pacientes do sexo masculino (68%), casados (72,9%), que residem com alguém (80,1%), têm filhos (94,4%) e possuem ensino fundamental (80,1%). O diagnóstico da maioria dos pacientes foi infarto agudo do miocárdio (64,3%), sendo realizada angioplastia com colocação de stent (95,1%), pelo Sistema Único de Saúde (97,7%). No que se refere aos sintomas de ansiedade, a maioria os apresentou em nível grave (29,7%) e sintomas depressivos de intensidade mínimo (51,9%). Quanto aos fatores de risco, a maioria tinha diagnóstico de doença cardíaca na família (62,8%), era hipertensa (83,5%) e apresentava dislipidemia (51,5%), no entanto, não tinha diabetes (61,7%) nem eram obesas (81,6%). Com relação aos sintomas de ansiedade, houve diferença significativa quanto à idade (p = 0,026), histórico familiar de diagnóstico cardíaco (p = 0,011) e diagnóstico prévio de transtorno depressivo (p = 0,011). As mulheres apresentaram sintomas de ansiedade em nível grave (p < 0,001) e depresssivos de intensidade grave mais prevalente (p < 0,001). Os pacientes que já tinham diagnóstico de transtorno depressivo anterior à ICP, tiveram maior escore de sintomas depressivos na intensidade grave (p = 0,001). Conclui-se que os sintomas de ansiedade e depressivos no pós-ICP devem ser avaliados e tratados, pois interferem de forma negativa na vida do paciente cardíaco, possibilitando menor adesão ao tratamento médico, dificuldade na modificação do estilo de vida e, consequentemente, uma pior qualidade de vida. Destaca-se a importância de um profissional da psicologia para acompanhar esses pacientes durante a hospitalização por ICP.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – FEFF} }