@MASTERSTHESIS{ 2017:881071195, title = {Estimativas de expectativa de vida em diferentes contextos de saúde: aplicação do método de Sullivan para idosos de pequenos municípios}, year = {2017}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1306", abstract = "Introdução: A expectativa de vida da população mundial está em crescente aumento, contudo a qualidade de vida desses anos é um aspecto a ser avaliado. Nesse sentido, a capacidade funcional e a presença de doenças crônicas são importantes condições de saúde a serem consideradas, tendo em vista as repercussões negativas na vida do indíviduo, da família e para o sistema de saúde. Para tanto, dentre os métodos de estimativa de expectativa de vida geral e com determinadas condições de saúde o método de Sullivan mostra-se como uma possibilidade simples e fácil de ser aplicada. Porém, essas estimativas não foram encontradas para idosos residentes em municípios de pequeno porte, locais em que as condições de vida e rotina dos idosos podem diferir em relação a grandes municípios. Objetivo: Estimar a expectativa de vida geral, livre de e com incapacidade funcional, doenças crônicas e multimorbidade em idosos residentes em municípios de pequeno porte. Método: Trata-se de um estudo de estimativa de expectativa de vida por meio do método de Sullivan. Utilizou-se os dados de dois estudos transversais, de base populacional, dados referentes a número de habitantes do município no período da coleta dos dados e óbitos em um período de cinco anos, visando diminuir possíveis efeitos sazonais. Resultados: A estimativa encontrada para mulheres aos 60 anos foi 28,7 anos, destes 20,4 anos com multimorbidade, 14,8 anos com três ou mais doenças crônicas, 13,5 anos com incapacidade para atividades instrumentais e 5,1 com incapacidade para atividades básicas da vida diária. Já os homens, estima-se que aos 60 anos podem esperar viver 24,7 anos, dos quais 2,8 anos com incapacidade para atividades básicas, 7,9 anos com incapacidade para atividades instrumentais, 14,9 anos com multimorbidade e 8,9 anos com três ou mais doenças crônicas. Quanto a diferença entre os sexos, as mulheres apresentam número estatisticamente significativo maior de anos a serem vividos com incapacidade para atividades instrumentais da vida diária, multimorbidade e três ou mais doenças crônicas. Conclusão: Mulheres possuem estimativa de expectativa de vida superior aos homens, porém, os homens terão maior proporção de anos a serem vividos sem incapacidade funcional para atividades básicas e instrumentais da vida diária e maior número de doenças crônicas.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – FEFF} }