@MASTERSTHESIS{ 2017:2084192844, title = {Biossorção de corantes alimentícios utilizando um subproduto da indústria cervejeira}, year = {2017}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1282", abstract = "Os subprodutos agroindústrias, como a biomassa residual da fabricação da cerveja, normalmente não possuem valor de mercado, sendo um passivo ambiental para as industrias de alimentos. Seu uso como biossorvente vem sendo pesquisado nos últimos anos. Por outro lado, a presença de corantes alimentícios em efluentes, mesmo em pequenas quantidades, quando não tratadas adequadamente, afetam significativamente o meio ambiente, principalmente por solubilidade em água e coloração. Desta forma, este trabalho tem como objetivo desenvolver um adsorvente a partir do encapsulamento de biomassa residual da fabricação de cerveja a fim de aplicar na remoção de corantes alimentícios presentes em água, promovendo, assim, uma sobrevida a este subproduto industrial antes do destino final e apresentando uma alternativa ao tratamento de efluentes com estas substâncias. Neste trabalho, este subproduto foi encapsulado em alginato de cálcio e utilizado na biossorção dos corantes Amarelo Tartrazina e Azul Brilhante. As cápsulas foram caracterizadas quanto às características físicas e morfológicas, composição química e grupamentos funcionais presentes. Após isso, foi determinada a melhor condição de pH para a biossorção dos corantes, sendo observado que em meio ácido (pH próximo a 2) a capacidade de biossorção dos corantes é maior. Nestas condições, foram construídas curvas de equilíbrio, sendo observadas capacidades de biossorção de 298,4 e 548,5 mg.g-1 para os corantes Amarelo Tartrazina e Azul Brilhante, respectivamente. A termodinâmica de biossorção sugere que a biossorção do corante Amarelo Tartrazina é exotérmica e sugere que a interação entre o biossorvente e o corante seja devida a ligações de hidrogênio. Já termodinâmica de biossorção do corante Azul Brilhante comprovou uma provável mudança de mecanismos de adsorção com o aumento da temperatura. Posteriormente, foram realizados ensaios de biossorção em leito fixo, sendo avaliado o efeito da vazão sobre as curvas de ruptura dos dois corantes. Para ambos os casos o incremento da vazão fez com que o leito saturasse mais rapidamente, sendo observada uma drástica redução da capacidade de adsorção do leito, quando comparado aos valores preditos pelas isotermas. Contudo, apesar dos diferentes comportamentos observados entre os corantes, pode-se concluir que biossorventes produzidos a partir de cápsulas de biomassa residual da produção de cerveja apresentam potencial para a remoção de corantes presentes em efluentes de indústria de alimentos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }