@MASTERSTHESIS{ 2017:1882631950, title = {Comportamento da ferrugem asiática da soja frente a cobertura da superfície foliar e a deposição de fungicida no dossel da planta}, year = {2017}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1267", abstract = "A penetração de gotas no interior do dossel da cultura da soja faz-se de suma importância para o controle químico das doenças, em especial da ferrugem asiática da soja, a qual inicia o seu desenvolvimento na porção inferior da planta. Dessa forma, torna-se imprescindível distribuir o fungicida aplicado, de maneira uniforme ao longo do dossel da planta, bem como promover a homogeneidade de distribuição sobre os folíolos, buscando-se o máximo de cobertura da superfície foliar, sendo estes fatores influenciados pelo volume de calda, adjuvantes e tamanho de gotas. Assim, a tecnologia de aplicação pode impactar na performance do agroquímico, em especial de fungicidas, uma vez que, aqueles empregados no manejo da doença, quando penetrantes, apresentam ação loco-sistêmica, sendo transportados a pequenas distâncias a partir do ponto de deposição. O objetivo deste trabalho foi determinar os impactos causados por aplicações de fungicida contendo diferentes espectros de gotas, volumes de calda e combinações de adjuvantes, no que tange a deposição da calda pulverizada e a cobertura da superfície foliar nos diferentes estratos da planta, bem como o comportamento da epidemia de ferrugem asiática da soja e o rendimento de grãos. Para tanto, conduziram-se dois experimentos, onde no primeiro, em esquema fatorial 5x2, avaliaram-se cinco volumes de calda (40, 70, 100, 130 e 160 L/ha) e a combinação de dois adjuvantes (óleo mineral isolado e óleo mineral associado ao surfactante organosiliconado). Nas porções da planta avaliadas, superior, mediana e inferior, o número de gotas/cm2 foi afetado negativamente frente a redução no volume de calda, com variações maiores na porção inferior e mediana, impactando sobre a cobertura da superfície foliar, a qual não ultrapassou 13% e 26%, respectivamente, quando utilizado apenas óleo mineral, atingindo 17% e 30%, respectivamente, frente a combinação com o surfactante, onde o acréscimo deste, mostrou-se responsável por incrementos de até 16% na cobertura, a qual variou em até 209% diante do aumentos no volume de calda. As reduções no volume de calda reduziram em até 2,3 vezes o controle da ferrugem asiática, quando na ausência do surfactante, e em até 1,7 vezes, quando da sua utilização, consequentemente afetando o índice de área foliar, onde houveram variações na ordem de 6,5 vezes frente a alterações no volume de calda e de até 2,8 vezes diante da utilização do surfactante organosiliconado. O rendimento de grãos e a massa de mil sementes, foram reduzidos a medida em que ocorreram reduções no volume de calda, sendo as reduções menos acentuadas quando empregou-se o surfactante. No volume de 40 L/ha, observou-se diferenciais no rendimento na ordem de 14%, frente ao surfactante, atingindo 11 e 9% com os volumes de 70 e 100 L/ha, respectivamente. Os resultados demonstram que a cobertura da superfície foliar e o número de gotas/cm2 ao longo do perfil da planta respondem a adição do surfactante e ao aumento do volume de calda, existindo relação direta com o controle da ferrugem asiática da soja, impactando sobre o índice de área foliar e sobre o rendimento de grãos. Portanto, existem respostas positivas no aumento do volume de calda/ha, bem como na utilização do surfactante organosiliconado, o qual adquire maior importância quanto menor o volume de calda utilizado na pulverização. No segundo experimento, conduzido na safra 2015/16, empregando diferentes cultivares de soja, objetivou-se estimar os impactos causados pela alteração no espectro de gotas e/ou no volume de calda, no que tange aos depósitos da pulverização, cobertura da superfície foliar, severidade da ferrugem asiática e rendimento de grãos. Mantendo-se o volume de calda e alterando-se o espectro de gotas, de fino para médio, observou-se similaridade quanto aos depósitos da pulverização, nos estratos superior, mediano e inferior, no entanto, ocorreram variações na cobertura da superfície foliar, a qual mostrou-se superior com a utilização de gotas médias, com variações próximas a 50% na porção superior, 58% na porção mediana e 400% na porção inferior da planta, refletindo na área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), incrementada frente ao emprego de gotas finas, as quais proporcionaram decréscimos de até 9% no rendimento de grãos. Mantendo-se o espectro de gotas médio, com variação no volume de calda, observou-se similaridade quanto aos depósitos, no entanto, volumes maiores proporcionaram acréscimos na cobertura da superfície foliar, com variações de até 68% na porção superior, 77% na porção mediana e até 98% na porção inferior. A AACPD mostrou-se maior frente aos baixos volumes de calda, os quais refletiram sobre o rendimento de grãos, reduzido em até 10%. Alterando-se o volume de calda e tamanho de gotas (finas ou médias), observaram-se variações nos depósitos de até 73%, 54% e 30%, na porção superior, mediana e inferior, respectivamente, com superioridade dos maiores volumes e gotas médias. Quanto a cobertura, gotas médias e maiores volumes proporcionaram diferenciais próximos a 9 vezes na porção superior, 16 vezes na porção mediana e 12 vezes na porção inferior, tendo impacto direto na AACPD, com variações de até 800 unidades, bem como relação com o rendimento de grãos, reduzido em até 16%, diante da pulverização com gotas finas e baixos volumes. Assim, os maiores volumes de calda (na ordem de 140 L/ha) e o emprego de um espectro de gotas de categoria médio (entre 236 a 340 ¿m), implicam em ganhos na deposição de calda e na cobertura da superfície foliar, relacionando-se diretamente com o aumento na eficiência de controle da ferrugem e no rendimento de grãos. Os comportamentos observados fundamentam-se na característica de baixa mobilidade dos fungicidas empregados para manejo da ferrugem asiática da soja.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }