@PHDTHESIS{ 2017:1888381284, title = {Educação estética, artes e imaginário: uma jornada arquetípica na transformação de sentidos existenciais}, year = {2017}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1221", abstract = "A temática deste estudo, vinculado à linha de pesquisa Processos Educativos e Linguagem, é sobre a educação estética contemplada à luz do imaginário. Para abordá-la, foi elaborada a seguinte problemática: os processos educativos estéticos, desenvolvidos por meio da função imaginativa, possibilitam expervivências capazes de fazer o ser humano modificar a sua realidade, ressignificando as suas ações e os seus sentidos existenciais? Além de responder a esse questionamento, a pesquisa teve por objetivos: investigar se a primazia da experiência subjetiva faz emergir fenômenos eficazes em cultivar novos saberes, conhecimentos e cuidado; observar se processos educativos cunhados pela via do sensível-inteligível contribuem para a expansão da consciência e da convergência criativa; compreender o significado da oficina educativa estética para os participantes, com base na teoria de Gilbert Durand (1993). Trata-se de uma investigação qualitativa, de abordagem hermenêutico-fenomenológica. Assim posto, construiu-se um método de trabalho em forma de oficina, sustentado pela antropologia essencial formulada por Leloup (1998) e pelas dimensões básicas da Educação Estética: Aisthesis, atividades criativas, como improvisação dramática, desenho, pintura, entre outras, promotoras de expervivências estéticas por meio das artes; Poiesis, com a construção de projetos apoiados nas significações emergentes da etapa anterior; e Katharsis, reflexão e socialização do processo expervivenciado. Os instrumentos da pesquisa consistiram em um desenho arquetípico e uma narrativa. Foram realizados dez encontros com mulheres e homens, na faixa etária entre 21 e 60 anos, reunidos em três grupos de trabalho distintos: um de educação formal, composto por educadoras da rede pública; outro de educação permanente, formado por profissionais e estagiários de diversas áreas da saúde, e um terceiro de educação não formal, constituído de participantes de profissões variadas. Todos eles são residentes e trabalhadores da região Norte do Rio Grande do Sul. Para compreensão das informações emergentes, foi aplicada a mitocrítica, proposta por Durand (1993), que visa extrair das significações temas redundantes, sinalizadores de mitos diretores. Os resultados da pesquisa constituíram-se de uma Jornada Arquetípica, configurada por oito mitos diretores, a qual desvendou os conflitos daqueles que adentraram o labirinto de si mesmos e, diante dos perigos e dificuldades, buscaram encontrar o centro de seu ser, assim como fez o herói Teseu. O mito da Criação emergiu para significar o fim do Caos, de uma primeira fase elementar, perpassada por uma energia organizacional, indicando que o mito exemplar socorre o humano, para que ele possa, com o auxílio de Crono, estabelecer a ordem e, na companhia de Kairós, desfrutar o momento oportuno. Além disso, segurando firme o fio de Ariadne, costurar a rede de saberes, conhecimentos e cuidado, tecida aqui pelos mitos de Quirão e Atená, como ideal de formação básica, para que o ser humano contemple o seu ciclo evolutivo marcado pelo mito do Eterno Retorno. A partir dessa configuração, a tese comprovou que os processos educativos estéticos desenvolvidos por meio da função imaginativa permitiram expervivências capazes de modificar a realidade das pessoas, ressignificando suas ações e os seus sentidos existenciais.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }