@MASTERSTHESIS{ 2009:1282678821, title = {A reforma agrária no oeste de Santa Catarina e os conflitos pela terra}, year = {2009}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/132", abstract = "A partir do final dos anos 70, início dos 80, a região Oeste de Santa Catarina passou a sentir de forma mais intensa os efeitos da modernização da agricultura, que desestruturou a produção agrícola familiar tradicional. A crise afetou profundamente as condições de vida dos trabalhadores rurais, que viviam da pequena propriedade e que produziam, num processo mais artesanal, porém, comercializavam os excedentes e ainda complementavam a renda com a criação de suínos, que se constituía em produção alternativa, ao mesmo tempo, que se comercializava a produção de carnes e seus derivados complementavam a alimentação dessa população camponesa. No início dos anos 80, essa situação agravou-se de tal maneira, que fez com que o Oeste catarinense conhecesse uma nova realidade. Em meio, a crise da modernização, que assolava a agricultura, surge repentinamente, a Peste Suína Africana, um episódio um tanto obscuro, que provocou muita polêmica e que ao que se sabe, nunca foi realmente esclarecida. O que sabemos é que, não só, mas somada a outros fatores, já citados, a Peste Suína Africana provocara o auge do empobrecimento dos produtores rurais tendo como consequência o grande êxodo rural e uma mudança radical na cultura da população da região. Diante da conjuntura nacional, de migração do capital internacional e das transformações por que passava a agricultura brasileira, com a capitalização do campo passou a elucidar cada vez com maior intensidade a expropriação dos trabalhadores rurais. A região Oeste catarinense, favorecida pela existência da Igreja Católica, instituição estruturada, a qual as famílias camponesas encontravam-se ligadas tornou-se cenário imprescindível, para o surgimento de um processo de mobilização social dos trabalhadores do campo. Este processo de mobilização facilitou o desencadeamento da organização de vários movimentos sociais, com memorável destaque para o MST. Movimento que historicamente esteve presente nas discussões e enfrentamento para implantação da Reforma Agrária no País e que viabilizou o redimensionamento de diversos espaços comunicativos e interativos que restabeleceram o processo de comunicação, passando a veicular um discurso crítico, a respeito das condições histórico-sociais vividas pela população. A compreensão do surgimento desse Movimento implica, pois, em se considerar tanto as causas estruturais e as características sócio-culturais da população, tanto as ações comunicativas desenvolvidas no momento histórico em que se desencadeou o processo de mobilização, organização, até o assentamento. O presente estudo, procura analisar a importância dos fatores que contribuíram para o processo que desencadeou as ocupações, e os assentamentos, no município de Abelardo Luz, especificamente, os assentamentos José Maria e Santa Rosa III", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {História} }