@MASTERSTHESIS{ 2010:545877936, title = {Tontura em idosos : diagnóstico otoneurológico e interferência na qualidade de vida}, year = {2010}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1071", abstract = "Com o aumento da idade, aparecem múltiplos sintomas otoneurológicos na forma de tontura, perda auditiva e zumbido. Dentre estes, a tontura é uma queixa muito frequente, sendo mais comum entre idosos, podendo chegar a 85% naqueles com mais de 65 anos. O objetivo deste estudo foi verificar o diagnóstico otoneurológico de pacientes idosos com tontura e a interferência desta na qualidade de vida. Participaram da pesquisa 56 pacientes idosos, com tontura, com média de idade de 71,2 ± 8,5 anos, variando entre 60 e 90 anos. A avaliação otoneurológica envolveu: audiometria tonal, vocal, imitanciometria, provas de equilíbrio, pesquisa do nistagmo e vertigem de posição e posicionamento e vectoeletronistagmografia. Para avaliar a qualidade de vida, utilizou-se um questionário específico para tontura, o Dizziness Handicap Inventory (DHI), que avalia os efeitos incapacitantes provocados por este distúrbio, com o escore variando de 0 (o melhor) até 100 (o pior). Vinte e nove pacientes (51,8%) apresentaram tontura rotatória, enquanto 27 (48,2%), não rotatória e 42 (75%) apresentaram alguma queixa auditiva. Todos os pacientes referiram queixas vestibulares, sendo a vertigem posicional a mais frequente. A maioria (69,6%) apresentou audiometria alterada, sendo a perda auditiva do tipo neurossensorial descendente a mais prevalente. A tontura não rotatória foi associada de forma estatisticamente significativa à audiometria alterada. As queixas vestibulares de tontura posicional e de desequilíbrio apresentaram diferenças estatísticas significativas em relação ao DHI. A Vectoeletronistagmografia Computadorizada (VENG Comp) esteve alterada em 47 pacientes (83,9%), indicando comprometimento vestibular periférico em todos os casos. No exame pós-calórico, a hiperreflexia foi a alteração mais prevalente, presente em 21 pacientes (37,5%) e o diagnóstico mais frequente foi Síndrome Vestibular Periférica Deficitária à Esquerda (SVPDE), presente em 15 pacientes (31,9%). Com relação à qualidade de vida, o aspecto funcional teve o maior escore médio entre os três avaliados, e observou-se diferença estatística significativa entre o aspecto funcional e o emocional. Através deste estudo, pode-se concluir que idosos com tontura apresentam, em sua maioria, alterações na audiometria e na vectoeletronistagmografia, indicando disfunção do sistema vestibular, e apresentam qualidade de vida comprometida, com um escore médio de 51no DHI", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Ciências da Saúde e Ciências Biológicas} }