@MASTERSTHESIS{ 2014:1653788959, title = {Vivências de idosos em comunidades rurais}, year = {2014}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1036", abstract = "A expectativa de vida no Brasil e no mundo esta aumentando consideravelmente e vários estudiosos alertam para um significativo aumento do contingente de idosos. Outra característica marcante da sociedade contemporânea é o aumento da concentração populacional urbana, onde geralmente centralizam-se mais recursos para a manutenção das atividades da vida diária. Em contraponto a esta realidade, observa-se de maneira distanciada a população rural que acaba contando, na maioria das vezes com o apoio familiar. Assim o estudo teve por objetivo conhecer como vivem os idosos e a interface da dinâmica familiar em contexto rural. Avaliar a funcionalidade da dinâmica familiar utilizando a escala de APGA(Adaptation, Partnership, Growth, Affection, Resolve) da família, descrever o perfil sociodemográfico dos idosos residentes em comunidades rurais e delinear as concepções de vivência em família e cuidado na velhice manifesta pelos participantes. O cenário da pesquisa foi o município de Flor do Sertão, situado no oeste de Santa Catarina. O delineamento da pesquisa foi de abordagem quanti- qualitativa de caráter descritivo. Para coleta de dados utilizou-se entrevista individual aplicando um questionário adaptado do instrumento SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento), o APGAR de família e grupos focais (GF). Foram entrevistados 156 idosos e nos GF participaram dez idosos, de ambos os sexos, em cada microárea rural do município. Os resultados indicaram uma faixa etária predominante entre 60a 69 anos, idosos na maioria casados, católicos, da cor branca, que nasceram em áreas rurais e continuam a morar ali por opção. A maioria são aposentados e ainda trabalham na agricultura e nos afazeres domésticos. Cerca de 75% dos idosos são portadores de patologias crônicas, 74,3% hipertensão arterial sistêmica, 11,2 % doenças cardíacas, 7,9 pulmonares e 3,9% possuem diabetes mellitus. Assim, 77% dos idosos fazem uso de medicamentos de maneira contínua sendo que 42,1% usam mais de dois comprimidos ao dia. Contam com cuidadores de faixa etária entre 56 e 75 anos que geralmente são o (a) companheiro (a), ou filhos (as). Possuem boa funcionalidade familiar o que ficou evidente em 89,5% dos casos. Relatam que mesmo morando distante da sede das comunidades rurais em 61,2% dos casos, não se sentem sozinhos, pois contam com uma rede de vizinhança, com recursos tecnológicos como o telefone que encurta distâncias e alguns ainda referendaram os animais de estimação que os fazem companhia. O transporte e a dificuldade de acesso a alguns serviços essenciais foram problemas evidenciados pelos idosos, principalmente em casos de emergência onde dependem de familiares ou vizinhos. Diante da potencialidade dos dados coletados, o estudo somara aos demais, descrevendo a realidade de idosos que vivem em áreas rurais e inclusive servirá de base para a elaboração de estratégias de saúde que visem à manutenção da qualidade de vida desta população", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Ciências da Saúde e Ciências Biológicas} }