@MASTERSTHESIS{ 2014:247761554, title = {Envelhecimento humano, velhice e grupos de terceira idade : a perspectiva dos facilitadores do Sesc/RS}, year = {2014}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1034", abstract = "A transição demográfica é um fenômeno mundial através do qual, atualmente, o número de pessoas idosas cresce de modo acelerado. Em países em desenvolvimento como o Brasil, no entanto, o envelhecimento humano acontece em meio à desigualdade social. Diante desse cenário, surgiu a iniciativa pioneira do Sesc no Brasil, através dos grupos de convivência, o que tornou-se uma alternativa para suprir a carência de políticas públicas adequadas para os idosos. No Rio Grande do Sul o Sesc mantém 45 grupos de convivência de idosos no Programa Sesc Maturidade Ativa. Cada um dos grupos é conduzido por um facilitador, o qual possui um papel fundamental para o desenvolvimento do referido projeto. Nesse contexto, o primeiro objetivo da presente pesquisa foi conhecer as imagens construídas de envelhecimento e velhice, na perspectiva dos facilitadores dos grupos de terceira idade do Sesc/RS. O segundo objetivo foi identificar as repercussões no viver cotidiano dos idosos reconhecidas pelos facilitadores como resultantes das atividades desenvolvidas por grupos de convivência. Para alcançar tais objetivos esta pesquisa utilizou a abordagem qualitativa e o método focal. Foram realizadas cinco sessões com grupos focais, totalizando a participação de 38 facilitadores do Sesc/RS. Os resultados foram apresentados na forma de duas produções científicas, cada uma para atender a um objetivo da pesquisa. A primeira produção mostrou que as imagens de envelhecimento humano e velhice, na perspectiva dos facilitadores, são constituídas em duas categorias: estereótipos positivos, na qual surgiu o entendimento de que a velhice é uma fase para aproveitar a vida e também sinônimo de sabedoria e experiência, e estereótipos negativos, na qual emergiu a associação de velhice com doença, perdas, incapacidade, limitações e dor. A segunda produção mostrou que os facilitadores reconhecem que o trabalho de grupos de terceira idade repercute na vida dos idosos promovendo a socialização dentro e fora do grupo, novas experiências, identificação social, melhorando a autoestima e autonomia, sendo um apoio em momentos difíceis, promovendo conhecimentos e o desenvolvimento cognitivo, proporcionando a alegria e o bem estar, melhorando a saúde e possibilitando que o idoso sinta-se útil. Portanto, os grupos de terceira idade, na ótica dos participantes do estudo, podem ser estratégias importantes que contribuem para uma velhice mais digna", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Ciências da Saúde e Ciências Biológicas} }