@MASTERSTHESIS{ 2024:1317120851, title = {Por uma escola formadora: da pedagogia da concorrência à pedagogia da ação comunicativa}, year = {2024}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2783", abstract = "O sonho por uma escola que torne os educandos cidadãos do mundo, visando a construção de uma democracia realmente participativa, foi o impulsionador da presente pesquisa. Após tantos anos de magistério e de gestão escolar do autor, este sonho parecia uma luta desleal entre a necessidade democrática e a realidade utilitarista. Essa dicotomia impulsionou estudos visando saídas dos ímpetos do sistema liberal , por meio de uma educação que resgatasse a libertação humana, refém dos interesses econômicos e políticos de um tal sistema. Despertou-se, então, o problema inicial do que pesquisar: A escola deve preparar para a humanização ou preparar meramente para o trabalho em vista do consumo? Ao longo das leituras, houve a necessidade de uma reformulação do problema de forma mais objetiva, pois a preparação ao trabalho é uma condição fundamental. Partiu-se para uma nova questão: Porquê da escolha por uma escola tecnicista que ensina a competição e não por uma escola formadora para a socialização dialógica? Assim pode-se definir o objetivo: entender os elementos da escolha tecnicista concorrencial a fim de apresentar argumentos que apresentem propostas viáveis para demonstrar que a melhor escolha seria uma educação libertadora e crítica. Partiu-se, em primeiro lugar, para a história da educação brasileira, tentando entender o que motivou decisões por uma escola no formato como a conhecemos hoje. Ao visualizar isso, percebeu-se contradições entre os discursos de libertação e as práticas de coerção do modelo liberal ordenador da pedagogia tecnicista e instrumentalizadora, voltada à atividade econômica. Buscou-se elucidações epistemológicas e pragmáticas que, se usadas em sala de aula, pudessem estabelecer uma educação crítica. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica como metodologia e encontrou-se nos escritos de Habermas, particularmente em sua Teoria da Ação Comunicativa, elementos de esperança. Aliando a comentadores que já exploram a dimensão educacional de Habermas, elemento esse que não aparecem explicitamente nos escritos habermasianos, complementou-se com possíveis saídas. Do percurso dissertativo desenvolvido resultou que o consenso, construído por um processo dialógico, formalizado pela ação comunicativa e estruturado nas práticas de sala de aula, poderia desbancar a educação concorrencial e estabelecer uma educação crítica. Conclui-se que, mediante a formação dos professores e estudantes para o estabelecimento de consensos formalmente organizados pelo diálogo, é possível encontrar-se uma escola efetivamente libertadora e democrática.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Instituto de Humanidades, Ciências, Educação e Criatividade - IHCEC} }