@PHDTHESIS{ 2024:540398206, title = {Estudos da casca de jabuticaba: extrato, emulsão e potencial entmelanogênico}, year = {2024}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2655", abstract = "O melasma é uma hiperpigmentação crônica da pele que afeta a estética e a qualidade de vida das pessoas. Os ativos de tratamento conhecidos não são totalmente eficazes, pois há recorrência das lesões. Assim, extratos vegetais capazes de inibir a ação da tirosinase, enzima responsável pela melanogênese, podem ser uma nova alternativa. As cascas da jabuticaba (Plynia sp.) são ricas em compostos fenólicos, como antocianinas, ácido elágico (AE) e outros, que desencadeiam atividade anti tirosinase. O objetivo geral foi produzir e avaliar in vitro emulsões contendo extrato da casca da jabuticaba e ácido azeláico (AA) quanto ao seu potencial antimelanogênico. Os frutos da jabuticaba foram colhidos, a casca separada, seca, moída e congelada. Com as cascas se produziu o extrato da jabuticaba liofilizado. Foram realizados os ensaios para determinação de polifenóis, antocianinas, flavonoides, quantidade de AE, atividade antioxidante, solubilidade e viabilidade celular/citotoxicidade da casca e do extrato da casca da jabuticaba liofilizado. Após o preparo e a caracterização fitoquímica do extrato, quatro emulsões óleo em água (NAAJ: extrato da jabuticaba e AA + turbo agitação; FAAJ: extrato da jabuticaba e AA, sem turbo agitação; NAAAE: AA e AE isolados, sem turbo agitação; NAAA: AA isolado, sem turbo agitação), foram preparadas e caracterizadas quanto ao tamanho médio das partículas, índice de polidispersão (PDI) e potencial zeta. Todas as amostras foram submetidas aos ensaios de inibição da tirosinase de cogumelo, quelação dos íons cobre, atividade antioxidante e potencial clareador em células de melanoma B16F10 para avaliação do potencial antimelanogênico. Os dados foram avaliados estatisticamente. O extrato da casca da jabuticaba liofilizado apresentou os maiores teores de polifenóis (817,65 mg Eq. AG/100 g ES), antocianinas (22,82 mg Eq. Cianidina/100 g ES), flavonoides (420,94 mg Eq. Quercetina/100 g ES) e AE (61,50 g/100 g ES) quando comparado com a casca da jabuticaba, além de ter apresentado uma solubilidade em água 15 vezes maior que a casca (125,8 mg/mL). A atividade antioxidante do extrato liofilizado (2031,44 mg Eq. Vit C/100 g ES) foi menor que a da casca, devido principalmente o tempo decorrido entre a colheita da fruta até o preparo do extrato e sua análise. Pelo ensaio de viabilidade celular/citotoxicidade se determinou que as concentrações do extrato da casca da jabuticaba liofilizado utilizadas em formulações cosméticas devem ser inferiores a 2 mg/mL. Os tamanhos médios de partículas das formulações variaram de 295,20 a 630,50 nm, mantendo-se na faixa nanométrica, o que favorece a ação e permeação tecidual. O PDI variou de 0,1 a 1,0. O potencial zeta variou de -6,82 a +2,02 mV. O extrato da casca da jabuticaba destacou-se nos ensaios de inibição da tirosinase de cogumelo e atividade antioxidante, superando os ativos inibitórios clássicos. A formulação NAAA mostrou-se mais eficaz, com o maior percentual de inibição da tirosinase, menor IC50 e maior percentual de redução da síntese da melanina nas células B16F10. As formulações NAAJ e FAAJ destacaram-se no ensaio de quelação dos íons de cobre. Todas as formulações demonstraram algum potencial antimelanogênico, mas em níveis variados. Apesar das propriedades antimelanogênicas observadas para as emulsões, essas foram inferiores ao extrato da jabuticaba isolado, o que reforça a ideia de ativos naturais como fonte de agentes clareadores. O extrato da casca da jabuticaba, proveniente de resíduo agroindustrial, destaca-se como uma alternativa eficaz e sustentável para tratar hiperpigmentação cutânea. Este estudo contribui para avanços em formulações cosméticas, explorando o potencial terapêutico de recursos naturais.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Instituto de Saúde - IS} }