@MASTERSTHESIS{ 2022:1915008661, title = {Controle de plantas daninhas em função de características morfológicas}, year = {2022}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2258", abstract = "A presença de plantas daninhas é um dos principais problemas que impedem os produtores rurais de alcançarem patamares mais elevados de produtividade e de eficiência produtiva em suas propriedades. É de fundamental importância para o manejo adequado de plantas daninhas que haja uma correta identificação, enquanto a planta é jovem e suscetível aos tratamentos químicos menos complexos. Este trabalho tem como objetivo gerar dados que possam contribuir para o aprimoramento das ferramentas de manejo, bem como uso mais racional de herbicidas, visando o desenvolvimento de uma agricultura mais eficiente na utilização de recursos. O trabalho foi conduzido em casa-de-vegetação de Plantas Daninhas da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), onde plantas de picão-preto (Bidens spp.), capim-amargoso (Digitaria insularis) e azevém (Lolium perenne var. multiflorum) foram cultivadas em substrato até os 15, 30, 45, 60 e 75 dias após a semeadura, a fim de se analisar a altura de planta, área foliar, cobertura de solo pela parte aérea de planta - calculada por software após captura de imagens de parte aérea - e a posterior avaliação de eficácia de controle químico quando sujeitadas a diferentes doses de herbicidas. O delineamento experimental foi completamente casualizado, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial, com quatro repetições. Os resultados demonstraram diferença entre o controle de plantas de picão-preto em função das doses de glifosato utilizadas e do estádio vegetativo, sendo que a menor dose (500 g e.a. ha-1) não controlou efetivamente as plantas aos 75 dias após a semeadura (DAS) e as doses de 500 g e.a. ha-1 e 1000 g e.a. ha-1 não controlaram efetivamente as plantas aos 60 DAS. No experimento com capim-amargoso, nenhuma das doses de produto testadas resultou em um controle eficiante das plantas aos 75 e 60 DAS e a menor dose de cletodim (96 g i.a. ha-1 ) em mistura com glifosato (1500 g e.a. ha-1) também não se mostrou eficiente no controle da planta daninha aos 45 DAS. Os resultados obtidos no experimento com azevém mostram que mesmo a menor dose de cletodim (96 g i.a. ha-1 ) em mistura com glifosato (1000 g e.a. ha-1) se mostrou eficiente para o controle em qualquer estádio de planta. Porém, pôde-se observar que plantas mais jovens (15 e 30 DAS) foram controladas mais rapidamente. A cobertura de solo pela parte aérea das plantas daninhas calculada a partir de imagens correlacionou-se positivamente com a área foliar das plantas (picão-preto:r = 0,92; capim-amargoso: r = 0,86; azevém r = 0,64), permitindo validar o método de aquisição aérea de imagens. A identificação de plantas daninhas em estádios iniciais de crescimento é factível. A partir destes resultados, pode-se dizer que é possível gerar mapas de infestação de plantas de picão-preto, capim-amargoso e azevém com alta capacidade de distinção entre plantas daninhas e culturas de interesse.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }