@MASTERSTHESIS{ 2016:1111521774, title = {Cultivo da microalga Spirulina platensis em Raceway para a obtenção de matéria-prima para produção do bioetanol}, year = {2016}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/207", abstract = "busca por fontes energéticas renováveis foi impulsionada nas últimas décadas, pois as fontes de combustíveis não renováveis tendem a se esgotar, surgindo assim à busca pelos biocombustíveis obtidos através da biomassa de microrganismos, como as microalgas. Essa forma de produção de biocombustíveis torna se viável uma vez que pode ser realizado em terras com baixo potencial agrícola. Porém, as produções em grande escala, necessárias para a implementação da indústria de biocombustíveis algais, possuem várias limitações e demandam estudos e pesquisas para tornarem viáveis. A tecnologia mais difundida para o cultivo em grande escala de microalgas são os raceways, sendo que nesses fotobiorreatores, alguns fatores, como os processos de agitação, a definição dos ciclos de luz e escuros ótimos, a fotoinibição, a redução da sedimentação e a maximização das produtividades, precisam ser estudados. O objetivo do trabalho foi o desenvolvimento de uma estratégia de aumento na escala de produção da microalga Spirulina platensis cultivada em raceways para o aproveitamento da biomassa e do carboidrato extracelular (solúvel) visando a produção de bioetanol. A realização do experimento foi em mini raceways e em planta piloto. O fluxo do fluido foi simulado nos mini raceways que foram confeccionados em acrílico com sistema de agitação na forma de pás. A microalga utilizada foi a Spirulina platensis LEB 52, cultivada em meio Zarrouk em condições apropriadas para o acúmulo de carboidratos. Ao final das fases estacionária e de declínio do cultivo, a biomassa foi utilizada para determinação de carboidratos, lipídios e proteínas. No líquido resultante do processo de centrifugação também foi determinado o carboidrato extracelular no meio de cultivo. Como resultado é possível relatar que a velocidade de agitação interferiu na concentração celular, pois o cultivo com menor velocidade (0,10 e 0,15 m.s-1) atingiu uma concentração menor, isto devido ao maior volume no raceway de zonas de estagnação. A velocidade de agitação e a fase de cultivo influenciaram na concentração de carboidrato na célula, nas velocidades de 0,10 e 0,15 m.s-1 a quantidade de carboidratos intracelulares foram inferiores às cultivadas com maiores velocidades em ambas as fases de cultivo. A biomassa cultivada até o início da fase de declínio apresentou maior concentração de carboidratos, devido à maior restrição de nutrientes, o que pode ter afetado positivamente no acúmulo de carboidrato. As concentrações de proteína obtiveram relação inversa com a concentração de carboidratos. A concentração dos carboidratos extracelulares foi maior na fase de declínio do cultivo, o que configura que foram mais produzidos na fase estacionaria do cultivo, ou esse carboidrato extracelular não seja somente proveniente dos exopolissacarideos, e sim de carboidrato celular que foi liberado ao meio. O cultivo foi realizado no raceway com volume de 250 L, atingiu a concentração de biomassa na fase estacionaria de 1,10±0,004 g.L-1, o desempenho foi inferior quando comparado como ao mini raceway piloto devido a profundidade do fluido que limitou a luz recebida pelas células. A concentração menor de carboidrato no raceway da planta piloto quando comparado ao cultivo realizado no mini raceway. A concentração dos carboidratos extracelulares se assemelha ao cultivo nos mini raceways, onde na fase de declínio obteve-se a maior concentração", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia}, note = {Engenharias} }