Export iten: EndNote BibTex

Please use this identifier to cite or link to this item: http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1113
???metadata.dc.type???: Dissertação
Title: Efeito da spirulina platensis nos sintomas dispépticos após suspensão do uso crônico de inibidores da bomba protônica : resultados de um ensaio clínico fase II
???metadata.dc.creator???: Gronevalt, Andréia Terezinha Maia 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Bertolin, Telma Elita
Fornari, Fernando
???metadata.dc.description.resumo???: Inibidores de bomba protônica (IBPs) são medicamentos que inibem fortemente a secreção de ácido clorídrico pelo estômago, e são comumente utilizados para tratamento de sintomas dispépticos. Aproximadamente 5% da população mundial faz uso regular de IBPs, sendo que a metade destes o faz sem indicação formal. O reaparecimento de sintomas dispépticos trinta a sessenta dias após a interrupção dos IBPs pode ser explicado pela hipersecreção ácida de rebote que ocorre transitoriamente após a interrupção dos mesmos. Este fenômeno dificulta ou impede a retirada de IBPs por parte de indivíduos que não necessitariam deste tratamento. Além dos prejuízos resultantes da dependência aos IBPs, o uso crônico destes fármacos pode aumentar o risco de fraturas ósseas, especialmente na velhice. Neste contenxto, o uso de agentes com propriedades analgésicas e antiinflamatórias, como a Spirulina platensis (Sp), poderia ser útil para minimizar os sintomas de rebote após a retirada de IBPs. Nós conduzimos um ensaio clínico para testar esta hipótese. Métodos: Nós estudamos 45 pacientes (91% mulheres, 29% idosos, idade 51 +-} 14 anos, IMC 25.7 +-} 4.1 kg/m2) em uso regular de IBPs, sem história prévia de élcera péptica ou esofagite de refluxo. Os pacientes foram prospectivamente tratados com pantoprazol 40 mg/dia por 28 dias e submetidos a avaliação clínica e endoscópica (E1). Na ausência de contraindicações (hérnia hiatal de médio a grande porte, úlcera péptica, esofagite grau . B), foram randomizados para tratamento de 2 meses com Sp (1.6 g/dia) ou placebo, com permissão do uso de antiácidos sob demanda. Ao final de 2 meses repetiu-se avaliação clínica e endoscópica (E2). Os desfechos foram aparecimento ou persistência de sintomas dispépticos com escore > 50% do basal, e aparecimento ou persistência de sintomas de DRGE com pirose e ou regurgitação incomodativos. Utilizou-se análise por intenção de tratamento. Resultados: Dois pacientes foram excluídos na E1 devido a hérnia hiatal. Entre 43 pacientes, 25 (58%) foram randomizados para placebo e 18 para Sp. Após 2 meses, 18 pacientes tratados com placebo (72%) e 12 tratados com Sp (67%) completaram o estudo (P = 0.968). O desfecho dispepsia ocorreu em 10 entre 18 pacientes que foram tratados com Sp e em 22 entre 25 pacientes que foram tratados com placebo [56% vs. 88%; risco relativo 0,63 (IC95% 0,41 -- 0,98)]. O desfecho DRGE ocorreu em 13 entre 18 pacientes que receberam Sp e em 19 entre 25 pacientes tratados com placebo [72% vs.76%; risco relativo 0,95 (IC95% 0,66 -- 1,36)]. Não ocorreram efeitos colaterais importantes com Sp ou placebo. Conclusões: Os resultados do nosso estudo indicam que a maioria (2/3) dos pacientes em uso crônico de IBPs foi capaz de interromper a medicação por 2 meses, independente de terapia com Spirulina ou placebo. No entanto, um número significativamente maior de pacientes tratados com Spirulina obtivemos controle de sintomas dispépticos quando comparado ao placebo, enquanto que nenhum benefício foi observado em relação aos sintomas de refluxo na comparação entre Sp e placebo. Considerando seu bom perfil de segurança, o tratamento com Spirulina platensis poderia ser útil para o alívio de sintomas dispépticos após a suspensão de IBPs
Abstract: Proton pump inhibitors (PPIs) are drugs that strongly inhibit the secretion of hydrochloric acid by the stomach, and are commonly used for treatment of dyspeptic symptoms. Approximately 5% of the world population makes regular use of PPIs, and half of them do so without formal indication. This can be explained by hypersecretion of acid rebound that occurs after temporarily stopping PPI and may be accompanied by the reappearance of dyspeptic symptoms in 30-60 days after the interruption. This phenomenon hinders or prevents the PPIs withdrawal from individuals who do not require this treatment. Besides the harmful effect of medicine (PPIs) addiction, the chronic use of these drugs may increase the risk of bone fractures, especially in elderly people. In this contenxt, the use of agents with analgesic and antiinflammatory properties such as Spirulina platensis (Sp) could be useful to minimize the symptoms of rebound after the withdrawal of PPIs. We conducted a clinical trial to test this hypothesis. Methods: We studied 45 patients (91% women, 29% elderly, age 51 ± 14 years, BMI 25.7 ± 4.1 kg/m2) in regular use of PPIs without previous history of peptic ulcer or reflux esophagitis. The patients were prospectively treated with pantoprazole 40 mg / day for 28 days and underwent clinical and endoscopic (E1) evaluation. In the absence of contraindications (hiatal hernia medium to large size, peptic ulcer, oesophagitis grade ≥ B), patients were randomized to treatment with Sp 2 months (1.6 g / day) or placebo, they were allowed to use antacids on demand. At the end of 2 months, clinical and endoscopic evaluation were repeted. The outcomes were appearance or persistence of dyspeptic symptoms with score > 50% of the baseline and appearance or persistence of the GERD bothersome symptoms heartburn or regurgitation. Intention to treat analysis was used. Results: Two patients were excluded in E1 due to hiatal hernia. Among 43 patients, 25 (58%) were randomized to placebo and 18 to Sp. After 2 months, 18 patients treated with placebo (72%) and 12 treated with Sp (67%) completed the study (P = 0.968). The outcome dyspepsia occurred in 10 among 18 patients who were treated with Sp and 22 among 25 patients treated with placebo [56% vs. 88%; relative risk 0,63 (IC95% 0,41 0,98)].The outcome GERD occurred in 13 among 18 patients Who received Sp and in 19 among 25 patients treated with placebo [72% vs.76%; relative risk 0,95 (IC95% 0,66 1,36)]. The score of GERD [median (IQR25-75%)] did not change after administration of placebo [before 8.5 (3.5-16.5) vs. 8.5 (4.3-18) vs., P = 0830] and Sp [before 5.5 (4 - 11) vs. 4.5 (1.2-9.5) P = 0567]. The dyspepsia score decreased significantly after Sp [before 16.5 (4.2-23) vs. 6 (2-13.2), P = 0.027], but not after placebo [before 13 (7.7-19) vs. 15.5 (5.7-19), P = 0353]. There were no significant side effects with Sp or placebo. Conclusions: The results of our study indicate that the majority (two thirds) of patients in chronic use of PPIs was able to discontinue medication for 2 months, regardless of Sp or placebo therapy. However, dyspeptic symptoms were significantly less severe in patients treated with Sp, whereas no benefit was seen in relation to reflux symptoms after Sp or placebo. Considering the good safety profile Sp treatment could be used.
Keywords: Estômago - Doenças
Dispepsia
Envelhecimento
Idosos - Doenças
Stomach - Diseases
Dyspepsia
Aging
Aged - Diseases
???metadata.dc.subject.cnpq???: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
???metadata.dc.language???: por
???metadata.dc.publisher.country???: 
Publisher: 
???metadata.dc.publisher.initials???: 
???metadata.dc.publisher.department???: Ciências da Saúde e Ciências Biológicas
???metadata.dc.publisher.program???: Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1113
Issue Date: 10-Sep-2012
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano



Items in TEDE are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.